Phorma Energia

Medidas de estímulo econômico em resposta a pandemia de coronavírus deveriam promover iniciativas de transição energética e colocar o mundo em direção à segurança climática, aponta a Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA). A organização defende que, ao colocar fontes de energia limpa como parte integral dos planos de recuperação, os países irão avançar na busca de um futuro mais saudável, inclusivo e resiliente.

“A transição energética está se tornando cada vez mais viável em função de políticas de longo prazo, inovações e queda dos custos da tecnologia”, diz o diretor geral da IRENA, Francesco La Camera, por meio de comunicado. “Energia Solar e eólica se tornaram as fontes mais baratas em muitos mercados, com o setor renovável em vias de atingir paridade de custo em poucos anos.”

Para o dirigente, o impacto econômico da pandemia é abrangente, atingindo de maneira diversa diferentes setores, incluindo as renováveis. “Os governos podem utilizar uma transição energética baseada em renováveis para gerar uma série de soluções para esse momento difícil. Muitas dessas tecnologias podem ser rapidamente alavancadas, ajudando a reviver indústrias e a criar novos empregos.” De acordo com a IRENA, o setor totalizou 11 milhões de trabalhadores no mundo em 2018 e esse número poderá quadruplicar em 2050.

Fonte: Portal Solar.

O ano de 2019 começou com o mercado de energia solar aquecido, a crescente procura dos consumidores e as novas linhas de financiamento tem tornado a instalação de sistemas fotovoltaicos cada vez mais atrativa.

Segundo dados da própria ANEEL, agencia que regulamenta a geração e distribuição de energia elétrica no Brasil, somente no primeiro trimestre de 2019 já foram instalados 13.941 sistemas. Com uma potência instalada de 157,3 MW.

De acordo com representantes da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica) o aumento na procura por energia fotovoltaica deve-se principalmente ao barateamento da instalação do sistema e no sentido inverso a aumento do custo com a energia elétrica provindo das concessionárias de energia.

Energia solar atinge 7° posição na matriz energética brasileira

A energia fotovoltaica no Brasil vem tendo um crescimento expressivo desde de 2012 quando foi publicada a normativa 482/2012 da ANEEL que autoriza a ligação de sistemas fotovoltaicos a rede e no ano de 2019 chega a 7° colocação na matriz energética brasileira tomando lugar das usinas nucleares de Angra I e Angra II como podemos ver no gráfico abaixo.

Fonte: ANEEL/ABSOLAR, 2019 atualizado 07/03/2019.

A fonte de energia solar tem se mostrado cada vez mais compensatória em relação as outras fontes de energia, com a maior procura por sistemas solares, tivemos o aumento de competitividade e consequente a queda nos preços. Abaixo temos um gráfico que mostra o valor do MWh para diferentes fontes geradoras e podemos ver que a energia solar tem destaque pelo baixo custo de geração.

Fonte: CCEE/ABSOLAR,2018. Última atualização:04/04/2018.

Segundo o presidente  da ABSOLAR , Rodrigo Sauaia, o governo federal anunciou recentemente a concessão de novos leilões de energia nos anos de 2019, 2020 e 2021 sendo que o setor de geração fotovoltaico tem se mostrado um concorrente de peso para geração de energia limpa e renovável de baixo custo de geração.

Brasil atinge a marca de 500MW de potência em sistemas fotovoltaicos com microgeração e minigeração distribuída.

O Brasil chega a marca histórica de 500 MW de potência em sistemas fotovoltaicos na microgeração (0 à 75KW) e minigeração (75KW à 5MW), instalados por consumidores em suas residências, comércios, indústrias etc. Segundo o mapeamento realizado pela associação brasileira de energia solar (ABSOLAR) a energia fotovoltaica lidera o mercado da mini e da microgeração distribuída, atingindo uma porcentagem de 99,5% das instalações. No gráfico abaixo é possível ver o crescimento do da potência gerada pela energia solar no Brasil desde 2012 até o dia 03/01/2019 quando foi realizado o último levantamento de instalações.

                                                 Fonte: ANEEL/ABSOLAR, 2018. Última atualização 03/01/2019

Os ganhos provindos do uso da energia solar são imensos para o Brasil, sendo que com o crescimento do mercado de energia solar, cria-se novas vagas de emprego e diversifica a matriz energética brasileira com uma fonte de energia limpa e renovável, diminuindo assim os custos com a geração de energia elétrica.

No topo da lista dos consumidores que tem aderido a geração de energia solar estão os consumidores residenciais que representam 75,5% do total de sistemas instalados. Em seguida temos as empresas dos setores de comércio e serviços com 16,8%, consumidores rurais 4,3%, indústrias 2,7%, poder público 0,7% e outros tipos como poder serviço público 0,1% e iluminação pública 0,01%.

De acordo com a ABSOLAR o Brasil possui hoje 49.177 sistemas ligados à rede, gerando energia para um total de 69.090 unidades consumidoras, somando um investimento total de R$ 2,6 bilhões em investimento em sistemas fotovoltaicos. Esses é o valor acumulado desde 2012 quando foi autorizado pela ANEEL por meio da normativa 482/2012 que o consumidor injete energia na rede.

Fonte: http://www.absolar.org.br/noticia/noticias-externas/energia-solar-fotovoltaica-atinge-marca-historica-de-500-mw-em-microgeracao-e-minigeracao-distribuid.html

Maiores usinas de geração de energia solar da América latina estão localizadas no Brasil

Usina solar de Nova Olinda (Piauí)

A usina solar de Nova Olinda no Piauí tem uma área de 690 hectares com 930 mil placas instaladas. Sua capacidade de geração é de 292 MW o suficiente para atender cerca de 300 mil residências, o investimento na usina foi de aproximadamente US$ 300 milhões, o projeto foi realizado pela multinacional italiana Enel entrando em operação desde setembro de 2017.

Usina solar de Ituverava (Bahia)

A usina solar de Ituverava ocupa a segunda colocação dentre os maiores parques solares do Brasil, com uma capacidade de geração instalada de 254 MW e 850 painéis fotovoltaicos que dão a ela uma capacidade de geração anual de 550 GWh, foi realizado um investimento de US$ 400 milhões aproximadamente 1 bilhão de reais pela multinacional italiana Enel, tendo entrado em operação em Setembro de 2017.

As buscas por sistemas de geração próprio de energia elétrica tem crescido cada vez mais a nível Nacional.
Com isso, como uma forma de incentivar a instalação de fontes renováveis de  energia, existem disponíveis diversos financiamentos para a compra de um Gerador de Energia Solar.

Dentre os financiamentos disponíveis, temos alguns que se destacam, sendo eles:

• CDC Eficiência Energética de Equipamentos – Sendo está uma linha disponibilizada pelo Banco Santander;
• Proger Urbano Empresarial  – Sendo  uma linha disponível no Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco Amazônia, BNDES, Banco Nordeste do Brasil e FINEP, para empresas;
• Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) – Se trata de uma linha  disponibilizada para pequenos agricultores, sendo que o crédito é disponibilizado pelo governo;
• FCO Empresarial  – Financiamento disponível para a região centro-oeste do Brasil, sendo disponibilizada pelo Banco do Brasil.

Existem ainda outras linhas disponíveis para financiamento de energia solar, foram citadas algumas as quais se enquadram para pessoa física, pessoa jurídica e para agricultores rurais.